Raymond Belle

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quando postei sobre a Linha do Tempo do Parkour fiquei curioso sobre o óbito do pai de David acho que todos conhecem o David Belle, mas poucos sabem sobre o seu pai, Raymond Belle então navegando pelo Blog do David Belle encontrei um vídeo de Raymond e sua história, pois fora a data não encontrei nada sobre o seu falecimento.

Link do video: http://www.wmaker.net/parkour/Raymond-Belle_r4.html 

Raymond Belle, o pai de David Belle, nasceu no dia 3 de outubro de 1939, no Vietnã, também conhecida como Indochina. Sua infância foi trágica: seu pai foi assasinado, destruíram seu país, e foi separado de sua mãe durante a divisão do Vietnã, em 1954. No caminho da tragédia Raymond se deparou com o exército francês, que o resgatou em Dalat e lhe forneceu educação militar. Esse encontro definiu sua personalidade pelo resto da vida.

Repatriado na França, com a queda do Dien Well Phû, Raymond completou sua educação militar, em 1958, mas não aderiu ao regime normal em que foi treinado para matar,. Preferia salvar vidas. Com 19 anos, seu excepcional preparo físico e vontade de trabalhar o fizeram perfeito para o regimento dos bombeiros da capital francesa.

Não demorou para Raymond, através de suas habilidades físicas, destacar-se na unidade. Suas qualidades tiveram repercussão nacional e ele tornou-se campeão de escalada de corda. Raymond entrou para o time de elite do regimento, como o mais ágil dentre os bombeiros.



Raymond foi decisivo na primeira operação com helicópetros, realizada pelos bombeiros de Paris, no dia 19 de janeiro de 1969, na catedral de Notre-Dame. Durante essa operação, sob condições extremas, ele carregou uma bandeira viet-congue e colocou no topo da catedral, a 90 metros de altura.

Muitas vezes louvado por sua frieza, coragem e espírito de auto-sacrifício, Sargento Belle foi um dos principais líderes do seu tempo, e um modelo inspirador para a população jovem francesa. Após receber uma medalha de honra por seus serviços e resgates, Raymond deixou a brigada em 1975.

Raymond morreu em dezembro de 1999, mas sua memória e atos de bravura ainda vivem. Com seu carisma e habilidades, ele deixou marcas em seus camaradas, e principalmente em david Belle, carregando para sempre o ícone ideal da Brigada de Bombeiros de Paris.

3 comentários:

Valtenir Cásso disse...

É bastante importante conhecer a historia do Sargento Belle para ter uma noção de como foi a educação do próprio David Belle, e entender um pouco sobre o parkour em si. Alguns dias atrás eu estava a me encontrar pensando: - E se o Raymond Belle tivesse sido um patinador? será que David Belle teria ainda assim teria criado a “filosofia” do parkour? ou se ele tivesse sido um mergulhador? ainda estou pensando a respeito disso formulando alguns pensamentos. Mais fica ai este porque para vocês.

Matheus Fachin disse...

Então, eu acho que o efeito no passado e refletido no futuro e de tanto as coisas se transformarem conforme são ditas elas acabam se concretizando, então penso assim, se não tivesse um inicio poderia nem ter um final ou até mesmo um intermediário por que sem o Parkour o Freeruning podia ter surgido do Street, não sei se estão me entendendo mais minhas idéias estão frescas em minha cabeça então não consigo me expressar de uma forma concreta sobre a maioria das coisas ^^.
O mais importante em minha opinião não e o Raymond em si isso já e outras historias mais agora pense se o George Hebert tivesse sido pedreiro ^^ ai sim poderia ter mudado muito coisa, agora pense em uma coisa e o Jack Chan ??
é uma espécie de eficiência de combate com tecnicas de fuga sem direção sem base em parkour baseando-se no Jack alguém poderia criar algo focando técnicas de fuga se e que não existe nada parecido a sobrevivência e ajudar o próximo.

Henrique Beloto disse...

Gordo, reorganiza o texto aí, tá confuso! oIAHEoiAHeoiaeoiaE

Ah, cara. Acho que se ele não tivesse olhado pro lado pra atravessar a rua, muita coisa teria mudado nos dias de hoje.
Tanto nos bombeiros quanto na disciplina do Parkour.
Mas eu acho que, se não fosse o Sir Ray, algum dia um educador físico reveria os escritos de Hébert e mandaria o parkour pra frente. xD

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