Corridas

terça-feira, 24 de maio de 2011

"De todos os obstáculos que recebem atenção no mundo do parkour, o que é mais esquecido, também é o mais comum: O espaço vazio. É no chão puro que o traceur tem as menores vantagens em relação ao não-traceur: Não há como sobressair; sem atalhos onde técnicas podem ser utilizadas. É o obstáculo que requer maior resistência mental e física; e dentre todos é o menos interessante pra se treinar ou se preparar.
Ainda por cima, espaços vazios aparecem tanto entre os obstáculos quanto dentro deles. Para eles o traceur deve estar PREPARADO. Em uma arte baseada na busca por velocidade, não há nada mais fundamental que a habilidade de correr. Ela é a alma e o coração do Parkour. Todas as outras técnicas servem somente quando solicitadas por algo no caminho.
Quando for preparar uma rotina de treinos, um traceur deve se perguntar: 'que tipos de percursos eu realmente preciso ser capaz de executar?'. Porque correr no Parkour normalmente envolve largadas, paradas e arrancadas. Traceurs devem treinar explosões e ultrapassagens simultâneamente com corridas de resistência.
Devem correr em elevações, declives e em ambientes naturais, para criar um senso de como o meio influencia em sua histamina e velocidade. Treinos descalços e com carga devem ser encorajados visando ocasiões fora das circunstâncias normais.
Quando se tenta lapidar uma habilidade para torná-la eficiente, não há atalhos. No final, sua performance será o reflexo do seu preparo."
Duncan Germain, no documentário Projeto Pilgrimage



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